05/14 - Na infncia de Alcone - Renncia - Chico Xavier - Emmanuel - audiolivro
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A maior caridade que podemos fazer pela doutrina esprita a sua prpria divulgao (Emmanuel).
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05 - Na infncia de Alcone - Renncia - Chico Xavier - Emmanuel - audiolivro
5. Na infncia de Alcone
Estabelecido o acordo de transferncia para a Espanha, na expectativa de possvel viagem Amrica do Norte, Antero de Oviedo resolveu os negcios pendentes, conseguindo apurar considerveis recursos para encetar vida nova. Madalena Vilamil, mantendo rigoroso luto, aguardava paciente o curso dos acontecimentos. A dedicao de um mdico da Corte restitura-lhe, em parte, o movimento dos ps, sem poder, contudo, caminhar muitos passos. Mesmo em casa, era, no raro, obrigada a se arrimar em Dolores, sempre que teimava em permanecer de p por mais tempo. A dor constante dos tornozelos havia desaparecido e isto j representava grande consolo. Continuava usando as fomentaes receitadas, com enorme esperana de completa cura e encarava a partida, resignadamente, como providncia inevitvel na sua condio de viuvez. Interpelada por Antero, relativamente cidade espanhola em que preferia residir e tratar-se, at que pudessem visitar a Amrica distante, escolheu vila pelo doce atrativo que essa Cidade sempre exercera em seu esprito. O sobrinho de D. Incio concordou, satisfeito, alegando que a regio de Castela Velha lhe facultaria bom emprego de capitais; e, mais por temor de conhecidos que por convenincia, deliberou que a jornada no se faria pelos portos do Atlntico, mas pelo Mediterrneo, obrigando-se os viajantes a verdadeira excurso por terra, at ao sul da Frana. A viagem na direo de Marselha foi difcil e penosa, no obstante Antero de Oviedo fazer o possvel por demorar-se com as trs companheiras nas cidades mais interessantes, a ttulo de entretenimento e repouso. Da janela dos carros, sempre trocados em cada posto de muda, Madalena contemplava os campos de Frana, tomada de imensa saudade e dando a impresso de que regressava ao bero natal como algum que se sentisse perseguido pela realidade cruel, depois de um sonho bom. Depois de muitos dias de jornada, defrontaram o antigo porto, vizinho da Catalunha. AI descansaram duas semanas, tomando em seguida um navio confortvel, para a poca, que os conduziria a Valncia. Uma vez acomodados, com imensos sacrifcios para Madalena, que se amparava em Dolores sustentando a filhinha ao colo, eis que Antero reencontra velho amigo da infncia, abraando-se ambos com ruidosa alegria. Federigo Izaza e o sobrinho de D. Incio, depois de muito conversarem sobre inmeros problemas, como s acontecer a conhecidos que se no veem de h longos anos, passaram a tratar do regresso do fidalgo Espanha. Antero confessou o intuito de mobilizar os capitais trazidos da Frana, na perspectiva de bons negcios. Izaza, sem que ele percebesse, tem estranho brilho nos olhos argutos e exclama: ? Pois veja que feliz acaso nos aproxima! que tenho justamente em mos o melhor negcio dos ltimos tempos. ? Como assim? ? interroga o rapaz, curioso. ? Conheces o mercado de escravos para as colnias estrangeiras? Em face da atitude de estranheza do interlocutor, Federigo prosseguiu animadamente: ? a negociao mais rendosa nos tempos que correm. Como no ignoras, o novo Continente necessita do brao escravo. Os emigrantes da Europa no poderiam atacar, sozinhos, o desbravamento do solo. As epidemias, as dificuldades, as florestas inspitas, destruiriam os organismos delicados e, com alguns navios e poucos homens de confiana, possvel obter uma fonte de lucros opimos, com esforo quase insignificante. ? Mas... como? ? inquiriu o outro. ? Bastam algumas naus corajosas que visitem periodicamente a Costa d?frica. ?Apenas isso? ? Nada mais. A troco de pequeninas bugigangas, conseguimos elevado nmero de selvagens que, sem embargo do cativeiro, passam a gozar os benefcios da civilizao. De modo que ? explicava Izaza